O Brasil é um dos principais protagonistas mundiais no mercado de revestimentos cerâmicos e louças sanitárias, sendo o terceiro maior produtor, o terceiro maior mercado consumidor e o sexto no ranking das exportações, com vendas para mais de 110 países. O segmento produtivo representa 6% do PIB da indústria de materiais de construção e é o 2º maior consumidor industrial de gás natural brasileiro.
Em 2022, a produção brasileira de revestimentos cerâmicos atingiu 927,2 milhões de m². Isso significa uma redução de 11,6% frente à produção do ano de 2021.
No ano de 2022, as vendas totais brasileiras de revestimentos cerâmicos alcançaram 849,5 milhões de m². Isso representa uma redução de 17,7% frente às vendas totais de 2021. Por sua vez, as vendas internas brasileiras do setor atingiram 736,4 milhões de m² em 2022, o que indica uma redução de 18,4% frente à 2021.
Observa-se a ampliação do cenário de novas aplicações das peças cerâmicas pelo grande impacto de novas tecnologias, como impressão digital e fabricação de grandes formatos. Esta demanda gera um novo mercado, que vai além do uso convencional de revestimentos. Neste contexto, tornam-se outros tipos de produtos com funcionalidades e aplicabilidades diversas como bancadas, móveis, divisórias, painéis, entre outros.
Atualmente, o Brasil encontra-se entre os cinco maiores produtores mundiais de louças para cozinhas e banheiros, com 26 unidades fabris de médio a grande porte, distribuídas em oito estados.
Este segmento integra o ramo de produtos minerais não metálicos da Indústria de Transformação e tem como especialização produtiva a fabricação de baciais, caixas-d'água, bidês, lavatórios, colunas, mictórios, tanques de lavar roupas e acessórios. A produção atual é de 22 milhões de peças. A matriz energética da indústria de louças sanitárias baseia-se, essencialmente, no gás natural. O setor gera, ainda, cerca de 7 mil empregos diretos.