Transição energética do setor cerâmico é destaque no 96º ENIC
A necessidade de maior investimento em energias renováveis fez parte do debate no primeiro dia de painéis do 96ºEncontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), na FEICON, em São Paulo.
Sob o tema de baixo carbono o projeto de inclusão do biometano na matriz energética do setor cerâmico foi destaque no painel Potencial de Investimentos em Energia Renovável. O painel debateu o atual cenário de transição energética no país, em meio à crescente demanda por fontes de energia limpa, com vistas a políticas governamentais e à regulação do setor, para uma economia de baixo carbono e sustentável, visando também a atração de investimentos em energias renováveis.
Na ocasião, Benjamin Ferreira Neto, vice-presidente do Conselho de Administração da Anfacer, apresentou a parceria inédita no Brasil, entre dois arranjos produtivos locais: o setor cerâmico e o setor sucroenergético, em um convênio firmado pela Anfacer, Aspacer e Sindiceram com a APLA - Arranjo Produtivo Local do Álcool.
“Na indústria de cerâmica brasileira o mercado já conta com o uso do biometano. O uso do produto derivado dobiogás é considerado uma fonte de energia limpa e renovável, e possui uma “pegada negativa” de carbono”, ressaltou Ferreira Neto. “O setor dá mais um passo no que diz respeito à sustentabilidade ao adotar o biometano”, finalizou. O Projeto Piloto do setor irá iniciar com uma produção/consumo de 50 mil m³ por dia, atendendo 10 plantas industriais.
Também participaram do painel Nilson Sarti, Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade(CMA/CBIC); Ilso Oliveira, Presidente da Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC/CBIC), Daniel de Oliveira Sobrinho, coordenador estadual da Absolar e Riomar Jorge, especialista em Regulação da ABEÉolica.
Com informações da Agência CBIC.
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