Brasil concentra 4 dos maiores produtores de cerâmica do mundo
A revista Ceramic World Review, em colaboração com o MECS (Departamento de Pesquisas da Acimac), publicou o novo ranking dos maiores produtores mundiais de cerâmica, classificados pelo volume de produção em 2022. Na listagem dos Top 25 maiores grupos, figuram quatro empresas brasileiras:
Carmelo Fior: 6ª posição
Grupo Cedasa: 10ª posição
Grupo Fragnani: 11ª posição
Portobello: 24ª Posição
O setor cerâmico brasileiro é reconhecidamente um grande player no mercado internacional, ocupando a terceira posição em produção e consumo. O Brasil é também o 6º maior exportador mundial, com vendas para mais de 110 países.
Top 25
O aspecto mais marcante dos resultados de 2022, reportados pelos 25 maiores grupos cerâmicos do mundo, é sem dúvida o aumento significativo nas receitas registado por quase todos os players. Em relação ao volume, os grandes grupos registaram um desempenho mais tímido, com apenas uma minoria reportando crescimento e dois terços registrando retração ou manutenção do nível de 2021.
No topo da lista, o grupo norte-americano Mohawk Industries mantém-se líder, reforçando a sua posição com as aquisições da empresa mexicana Vitromex (junho de 2022) e da brasileira Elizabeth (novembro de 2022), que aumentaram a sua capacidade instalada para mais de 300 milhões de metros quadrados. A divisão global registrou um aumento de 10% na receita para US$ 4,3 bilhões em 2022, e conseguiu permanecer estável no primeiro semestre de 2023 (US$ 2,2 bilhões) em comparação com o mesmo período de 2022.
O Grupo Lamosa do México consolidou-se na segunda posição com um aumento da produção para 215 milhões de m2 como resultado da integração completa da Roca Cerâmica e da Fanosa, adquiridas em setembro de 2021 e janeiro de 2022, respetivamente. Estas operações foram também responsáveis pelo forte aumento das receitas em 2022 (+22% só na divisão de cerâmica para 1,27 mil milhões de euros).
A multinacional tailandesa SCG Ceramics também manteve a sua posição entre as três primeiras com um aumento da produção para 152 milhões de m2, enquanto a capacidade instalada permaneceu inalterada frente a 2021. As receitas do segmento de cerâmica aumentaram 24%, para 667 milhões de euros.
A RAK Ceramics subiu para o quarto lugar no ranking da indústria com um aumento na capacidade de produção para 130 milhões de m2 e uma produção de 105 milhões de m2, enquanto a sua divisão de azulejos registou um crescimento de receitas de 18% em comparação com 2021 (550 milhões de euros).
Logo atrás, a Pamesa reportou uma produção estável de 101 milhões de m² e um aumento nas vendas totais para 130 milhões de m². A receita do segmento de cerâmica subiu para 1.186 milhões de euros, o maior aumento entre os players do ranking Top 25 (+35% em relação a 2021).Analisando o ranking, alguns dos outros grupos que registraram aumento de capacidade e/ou produção em 2022 incluem Kajaria Ceramics, STN Group (capacidade atingindo 100 milhões de m² e receita aumentando 29% em relação a 2021) e Somany Ceramics (10 milhões de m² de capacidade adicional).
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